Publicada por Pedro on 07:45



No primeiro fim-de-semana passado em Moçambique decidimos ir para a praia. O Bilene fica na província de Inhambane e dista de Maputo em cerca de 200 km. Fomos na madrugada de sábado e chegámos a Maputo no domingo à hora de jantar. Foi aqui, nesta praia, que dei o meu primeiro mergulho no Índico e também vimos baleias e tartarugas. Espectacular!




No segundo fim-de-semana decidimos ir à ilha de Inhaca. Esta ilha situa-se na costa moçambicana, mesmo em frente à cidade de Maputo. O barco que nos levou durou mais de duas horas. Um sítio espectacular para conhecer...só tive pena em não conhecer a ilha dos portugueses que se localiza mesmo ao lado da ilha de inhaca.



No terceiro fim-de-semana fiquei por Maputo. Aproveitámos para conhecer um pouco melhor a cidade. Aproveitámos também para visitar a margem sul de Maputo, que se dá pelo nome de Catembe. Infelizmente não tirei fotos com a minha máquina, isto porque, esqueci-me das pilhas a carregar.

O próximo fim-de-semana a família PUMAP deslocar-se-á à Suazilândia. Vamos assistir ao festival Bushfire...acho que ainda não vai ser este ano que não vou a um festival de música!

Publicada por Pedro on 10:34

Desde que cheguei a Maputo a internet tem sido ou escassa ou demasiado lenta. Os poucos momentos que passo na internet é para ver o e-mail, falar com quem por ali está (especialmente com a Mariana), mandar e-mails aos alunos do meu módulo, colocar algumas fotos e pouco mais.A verdade é que a família PUMAP 2009 tem um blogue onde costuma postar as novidades. Por isso quem visitar este blogue e não encontrar novidades tente o www.pumap.blogspot.com.

Espero brevemente ter mais coisas e momentos para vos contar!

Publicada por Pedro on 07:01



Ali estavamos nós acabadinhos de chegar com o entusiasmo normal de quem está a viver os primeiros minutos num país estrangeiro. Em pleno alpendre, rodeados em amena cavaqueira, copo na mão e sorriso estampado no rosto, eis que o insólito acontece. Nos instantes seguintes, alguem repara que no prédio em frente um nativo "destrepava" o edifício pelas varandas servindo-se das grades das janelas. Do sétimo ao quinto andar até foi relativamente fácil, a partir daí é que foram elas. Não é que o quarto andar não tinha grades! Uma coisa impensável, pensou o homem aranha local. Quando a situação já não era, de todo, normal, este herói dos tempos modernos decide ter o seu momento romântico. Não é que o nosso homem invade a varanda do quinto andar para beijar a sua Marie Jane. Toda a nossa cara era espanto. Entre gargalhadas e estupefacção, alguém chuta:
- Os meus binóculos agora é que davam um jeitão! Mesmo a sério!
Após este reforço de motivação, todos nós pensamos que o chão era, finalmente, possível. Mas não, afinal enganámo-nos.

Passadas duas horas de espectáculo sinistro... a família Pumap desiste do nosso herói e este fica entregue à sua própria sorte.
A malta vai dormir, à hora do crespuscular.

Conclusão da história:
1.ª hipótese: O nosso homem era um amigo do alheio disposto a enfrentar as alturas por meia dúzia de pares de meias e dois boxers sujos??
2.ª hipótese: teria entrado, de súbito, o marido da donzela em sua casa surpreendendo o malandro com o "jeito" pronto a ser utilizado?? (para quem não sabe...por estas bandas chama-se jeito ao preservativo)
3.ª hipótese: estaria o elevador do prédio avariado e a escada impedida, restando, somente a fachada do edifício para descer??
4.ª hipótese: o nosso herói era afinal um desportista a treinar para enfrentar a Vanessa Fernandes no triatlo de Maputo??


Na foto podem testemunhar a qualidade arquitectónica do edifício que o homem aranha trepava!
Rapel à australiana ao pé disto é para meninos!